segunda-feira, 1 de novembro de 2010

sobre tudo aquilo que eu detesto no fim de ano

Ontem eu estava no supermercado e me perdi da minha mãe (hábito cultivado por mim desde 1994). Me perdi porque me distraí com a luz, os enfeites e a música melancólica da grande árvore de Natal. Senti vontade de jogar tudo aquilo no chão, até que parou na minha frente uma menininha que gargalhava e tinha uma luz rara nos olhos. Era eu.

5 comentários:

Daniela Yoko Taminato disse...

Deixo registrada minha admiração pelo último post escrito. Utopia pensar que um dia o nosso Brasil melhora? Triste ainda sonhar cesta básica. Tantas barrigas famintas com tanta miséria deste Brasil... A gente ainda quer comemorar o estado de humanidade plena dos brasileiros. Porque passar fome tira qualquer um da condição humana. Vamos torcer pelo novo governo: pra que nos leve a um passo avante. Mesmo que a passos lentos, que seja estrutural e não paliativo.

victor pompêo disse...

Essa luz nunca foge: às vezes ela se esconde -- mas sempre pra dentro. Está sempre ao alcance das mãos.

victor pompêo disse...

Bom dia, moça de Guarulhos!

Estou por aqui sempre nos finais de semana. É só escolher um (:
(Talvez no do feriado eu não esteja. Mas só.)

Elaine disse...

Lindo, Ana. Adorei.

Vinícius Cássio disse...

que texto bonito, Aninha!