quinta-feira, 26 de março de 2009

Freud explica?

Aí na aula de Psicanálise eu aprendi que, segundo Freud, o que nos torna sujeitos verdadeiramente humanos é o fato de sermos desejantes; tipo assim: a gente nunca está satisfeito. Faz sentido, não?
Mas se é assim, poxa, por que tudo que a gente ensina na escola não tem nada a ver com o que o aluno quer aprender? Por que os nossos desejos são sempre deixados de lado e na escola - ou na vida? - e frequentemente somos submetidos à vontade do outro? Por que na aula de Física eu ouvia falar da força centrípeta e até hoje não sei para que serve, pois não fazia o menor sentido para mim?

Questões que tiram meu sono e poderiam ser respondidas com "tudo isso faz parte de um plano de dominação, do qual você faz parte agora".
Ou então... "ninguém tem culpa se você é um asno em Física e a força centrípeta é mó legal".

Tenho ainda outra dúvida: Freud, e quando a gente para de desejar, a gente morre?

domingo, 8 de março de 2009

dia da mulher!

Eu adoro doce de banana. Depois de paçoca e torta de limão, acho que é o doce que eu mais gosto. Ontem eu e minha mãe fizemos aqui em casa. Dá o maior trabalho, mas o resultado vale a pena! Aí, vendo minha mãe mexer o doce com a mão esquerda, indaguei: "mãe, como é ser canhota e escrever com a mão direita?" [porque ela teve que aprender assim quando era pequena, meu avô não queria que ela escrevesse com a mão esquerda]. Ela respondeu: "Ah... eu ganhei habilidade com as duas mãos, foi bom".
"Uma mulher admirável!", pensei.
Eu queria tanto ser como ela, porque a única coisa que a revolta verdadeiramente é o sofrimento alheio, sua grande tristeza é decorrente da tristeza dos outros... Ela é muito valente, sabe aquela pessoa que fica puta com todas as injustiças do mundo? Vai ver é porque ela se chama Maria, vai ver o Milton Nascimento é que tinha razão!

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida...

E vai ver que a grande sacada da vida é a seguinte: bom mesmo é ninguém colocar muita fé na gente, porque assim a gente pode fazer as coisas no nosso tempo, do nosso jeito, e de repente dar nosso melhor e surpreender todo mundo. É isso.