terça-feira, 9 de setembro de 2008

o hoje que reflete o ontem

Nesses dias de greve eu pude ficar em casa com meu pai e parece que, de repente, a vida voltou uns 10 anos... A gente almoça, assiste televisão, quando cansa da televisão liga o rádio e ouve a Kiss; quando a música que toca na rádio não nos agrada mais, a gente coloca um cd do Raul. Aí a gente canta junto... "Todo jornal que eu leio me diz que a gente já eeeraa..."

Fez frio nesses dias. É gostoso dormir à tarde, ao som de Raul Seixas. Aí a gente acorda e faz o jantar, eu gosto de descascar batatas, lavar a louça. Quando eu era criança, me achava tão importante ao fazer essas tarefas! Mas não era sempre que me deixavam fazer, porque eu sempre me machucava com a faca.

Hoje eu conversei com meu pai sobre a vida, sobre os sonhos que eu quero realizar. "Você tem a vida toda pela frente, Carol. Lembro de mim com a sua idade, a vida era uma festa..." Legal, pai, mas minha vida não é bem uma festa.

Senti uma dorzinha no coração, eu penso que um dia eu vou sentir muita falta de tudo isso. Assim como hoje eu sinto falta da Cristina, das tardes comendo bolinho de chuva, do Colégio El Shadai... Assim como eu sinto falta das histórias do vô Zé.

Passou rápido demais. Sabe, parece que foi ontem que eu e o Ramon estávamos sentados no banco da perua ouvindo aquela fita com os contos de fadas narrados pela Xuxa!

Não sei se eu quero que o tempo passe muito rápido ou muito devagar. Se passasse devagar seria bom, talvez eu aproveitasse cada momento ainda mais. Ou não, eu penso que o tempo importa pouco, o que vale é a intensidade de cada coisinha que a gente guarda na memória.

É, o tempo podia passar bem rápido. Talvez daqui um tempo a vida esteja melhor, a minha mãe chore menos, meus amigos estejam todos perto de mim. Talvez daqui um tempo ele sinta os meus passos.

sábado, 6 de setembro de 2008

me dá um oláaaa, me manda um oi!

Um grande salve para meus amigos!

Se alguém costuma passar por aqui com frequência, peço desculpas por ter ficado tanto tempo sem postar. Dessa vez nem foi falta de tempo, foi preguiça mesmo.
Antes de escrever sobre qualquer outro assunto, preciso me gabar! R.E.M. NO BRASIL, EU VOU! É, mermão... Os caras confirmaram! E a mãe confirmou que vai me dar o ingresso de presente de aniversário. Pra ficar ainda melhor, vou com meu irmão e minha amiga Gabri. A galera que lê meu blogue pode ir também, tem ingresso pra todo mundo. Mas não espalhem!

Hm... E a Unifesp está em greve mais uma vez. É uma história comprida demais para uma só postagem, mas prometo explicar tudo direitinho mais tarde. Se você passar pelo Hospital São Paulo e vir umas barraquinhas, um violão e muuuuita fumaça, pode ter certeza: Guarulhos está lá. Não quero dizer agora minha opinião sobre tudo isso, se é certo ou errado... Ah, vou dizer sim: o modo como fazem diverge totalmente da democracia e união que os camaradas tanto pregam. E isso é triste!

Falemos de coisas alegres: serei contadora de histórias! É a minha nova linha de pesquisa lá na Faculdade. A gente vai fazer máscaras e se apresentar em escolas, hospitais e abrigos. Por enquanto a gente vai trabalhar só com contos de fadas. E os contos de fadas tem mais significado do que eu imaginava, é muito bacana! Eu vou tirar um montão de fotos das apresentações e depois mostro pra todo mundo.

Meu primo Vitor já diz "bobó" (vovó), "oi", "mamãe", "abe" (abre) e mais umas sílabas soltas. Está cada dia mais sorridente e brincalhão. E ele gosta do mar tanto quanto eu.
Meu primo Guilherme fez três anos, adora batata e conversa que nem gente grande!

Tenham uma boa vida, amo todos vocês.
Aloha!